quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Quo Vadis Almeirim?

O planeamento é uma das funções da Gestão. Planear consiste no processo de determinar os objectivos organizacionais e definir os procedimentos necessários para os alcançar, isto é, planeamento pode ser definido como o processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e como fazê-lo. Ou dito de outro modo, consiste em definir o rumo da organização, ou seja, o que se pretende atingir (missão e objectivos) e o que fazer para tal (estratégia). Para tal é necessário conhecer o ambiente (ou meio envolvente) e a própria organização, seus recursos e cultura.

Aquando do planeamento, o corpo de gestores define onde é que a organização deverá estar no futuro, define estratégias alternativas para alcançar esse futuro desejado e depois selecciona e implementa o melhor conjunto de acções.

Não creio que o planeamento faça do vocabulário utilizado pela maioria socialista que governa Almeirim há quase 20 anos. Projectos de médio e de longo prazo, que sejam criadores de sustentabilidade para o concelho, não existem. E o que tem sido construído, à custa de todos, não foi convenientemente planeado. Apenas realizado para mostrar obra feita em véspera de eleições autárquicas. Em 2001, o Centro Coordenador de Transportes, que não está a ser utilizado para a finalidade inicialmente pretendida. Em 2005, o Cine-Teatro, cujo fim último (exibição de filmes, apresentação de peças de teatro, entre outros), foi há muito posto de parte.

No presente, e com a crise económica que o país atravessa, temos visto alguns presidentes de Câmaras Municipais apresentarem medidas de combate a essa crise. Em Almeirim, o presidente da Câmara enterra a cabeça na areia, acredita que está tudo bem e não assume uma posição de defesa dos agentes económicos do seu concelho, quer sejam elas empresas ou famílias. Agradecem os vereadores da oposição, que vão apresentando medidas que visam melhorar as condições de vida de muitos almeirinenses. Pena é que a maioria socialista opte por chumbar essas propostas ou, então, adie a sua aplicação ad eternum.

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