A propósito dos atrasos na sessão de hoje para a leitura da sentença do Processo Casa Pia, lembrei-me dum episódio ocorrido nas minhas férias e que está relacionado com a sistemática falta de pontualidade portuguesa.
Chegados ao Aeroporto de Tunis, fomos informados pelo representante do operador turístico que iria ocorrer, no dia seguinte, a partir das 10 horas da manhã, uma reunião com um colega seu, com o intuito de nos esclarecer relativamente a assuntos relacionados com a nossa estadia. No dia seguinte, antes das 10 horas, um pouco a contra-gosto, lá estávamos no hotel (em vez que estarmos a desfrutar da praia), para ouvirmos as recomendações e as propostas do guia.
A reunião iniciou-se pouco depois da hora marcada, com a presença assídua da esmagadora maioria dos que tinham viajado por aquele operador, encontrando-se presentes cidadãos portugueses e espanhóis. Decorria a reunião há uns bons 20 minutos, entram na sala três turistas portugueses (duas mulheres e um homem), tendo o guia (tunisino) chamado a atenção para o facto de a reunião se iniciar às 10 horas e não às 10h20m. Em vez de serem humildes e pedirem desculpas aos presentes pelo atraso, estas três pessoas ainda se revoltaram contra o guia tendo, inclusive, o homem insinuado (qual defensor das damas ofendidas) partir para a agressão física.
Nesse mesmo momento senti vergonha. Vergonha, não de ser português, mas pela falta de educação daqueles compatriotas meus. E por constatar que no nosso país a pontualidade, em vez de ser regra é, cada vez mais e sempre, uma excepção.
Chegados ao Aeroporto de Tunis, fomos informados pelo representante do operador turístico que iria ocorrer, no dia seguinte, a partir das 10 horas da manhã, uma reunião com um colega seu, com o intuito de nos esclarecer relativamente a assuntos relacionados com a nossa estadia. No dia seguinte, antes das 10 horas, um pouco a contra-gosto, lá estávamos no hotel (em vez que estarmos a desfrutar da praia), para ouvirmos as recomendações e as propostas do guia.
A reunião iniciou-se pouco depois da hora marcada, com a presença assídua da esmagadora maioria dos que tinham viajado por aquele operador, encontrando-se presentes cidadãos portugueses e espanhóis. Decorria a reunião há uns bons 20 minutos, entram na sala três turistas portugueses (duas mulheres e um homem), tendo o guia (tunisino) chamado a atenção para o facto de a reunião se iniciar às 10 horas e não às 10h20m. Em vez de serem humildes e pedirem desculpas aos presentes pelo atraso, estas três pessoas ainda se revoltaram contra o guia tendo, inclusive, o homem insinuado (qual defensor das damas ofendidas) partir para a agressão física.
Nesse mesmo momento senti vergonha. Vergonha, não de ser português, mas pela falta de educação daqueles compatriotas meus. E por constatar que no nosso país a pontualidade, em vez de ser regra é, cada vez mais e sempre, uma excepção.
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