quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Convicções

É algo de que a política carece. De pessoas convictas naquilo que consideram ser o melhor para ajudar as populações a viverem melhor. E homens (e mulheres) de fortes convicções não são exclusivos do partido A ou do partido B; existem em todos os partidos.

Ontem tive o grato prazer de conhecer o Dr. Silvino Sequeira que, não sendo da minha cor partidária, não deixou de me impressionar pela forma como exprime as suas convicções, contagiando quem o escuta. Devo dizer que estava um pouco céptico ao início . Pensava que fosse mais um daqueles políticos que previligiam a retórica em detrimento da prática. Felizmente, enganei-me. Falou com a mesma energia durante cerca de 90 minutos sobre a sua experiência como autarca, como governador civil, da contratualização dos fundos comunitários e de como o processo de regionalização (do qual é um acérrimo defensor) contribui para o desenvolvimento nacional.

E, sobre este assunto, perante o qual eu era "radicalmente contra", as suas explicações ajudaram-me a ver as coisas por um outro prisma. Se a regionalização for feita correctamente e explicada de forma séria aos portugueses, poderá ser um passo importante para que Portugal se desenvolva de forma harmoniosa, sem desperdício de recursos, que tanta falta nos fazem. Mas, para isso, é necessário que os agentes políticos vejam a política como um fim e não como, infelizmente presenciamos, um meio para atingir um outro qualquer objectivo que não é a melhoria das condições de vida das populações. 

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