Prometidas há tantos anos pelos sucessivos governos centrais, parece que as obras do Itinerário Complementar (IC) 3, que ligará Almeirim a Tomar, vão arrancar dentro em breve. Pelo menos, o Estudo de Impacto Ambiental do troço entre Almeirim e a Golegã já esteve em consulta pública.
Esta infra-estrutura rodoviária é de extrema importância para as localidades que são servidas por ela. Tão apenas e só pelo facto dessas localidades virem reduzidos os veículos que circulam pelas Estradas Nacionais que as atravessam, nomeadamente a EN118 que passa, entre outros, por Almeirim, Alpiarça e Chamusca.
No entanto, e enquanto o IC3 não é construído, estas localidades vão ver aumentar a quantidade de veículos pesados que as atravessam, com a agravante de muitos deles transportarem resíduos industriais perigosos afim de serem tratados nos CIRVER, a partir do início do próximo ano. Não só aumentará o fluxo de tráfego como aumentará, também, a perigosidade das matérias transportadas.
Ora, o IC3 teria aqui um papel fundamental, retirando a perigosidade de dentro das localidades.
Mas, pelo vistos, o actual governo prevê introduzir portagens nesta via, dependendo do novo modelo de gestão da Estradas de Portugal. Como diz o povo português, “onde há fumo, há fogo”. E não foi por acaso que o Presidente da Câmara de Almeirim referiu, no último verão, em entrevistas a jornais regionais, que se estava a equacionar a implementação de portagens no IC3 como forma de acelerar a sua construção.
Sou a favor do modelo utilizador/pagador. Se utilizo uma via que me dá mais comodidade e mais segurança, devo pagar por isso. Mas, apenas e só, se existirem alternativas a essa via. Ora, nesta situação do IC3/veículos pesados/CIRVER, não creio que as Estradas Nacionais, nomeadamente a EN118 que atravessa Almeirim, sejam alternativas a um IC3 com portagens.
Por isso, considero que os autarcas dos concelhos directamente visados pela implementação das portagens no IC3 devem tomar uma posição sobre este assunto. E escolher o que será melhor para as populações que os elegeram e não cederem a políticas governamentais que, nos últimos tempos, apenas têm em conta o factor monetário.
Esta infra-estrutura rodoviária é de extrema importância para as localidades que são servidas por ela. Tão apenas e só pelo facto dessas localidades virem reduzidos os veículos que circulam pelas Estradas Nacionais que as atravessam, nomeadamente a EN118 que passa, entre outros, por Almeirim, Alpiarça e Chamusca.
No entanto, e enquanto o IC3 não é construído, estas localidades vão ver aumentar a quantidade de veículos pesados que as atravessam, com a agravante de muitos deles transportarem resíduos industriais perigosos afim de serem tratados nos CIRVER, a partir do início do próximo ano. Não só aumentará o fluxo de tráfego como aumentará, também, a perigosidade das matérias transportadas.
Ora, o IC3 teria aqui um papel fundamental, retirando a perigosidade de dentro das localidades.
Mas, pelo vistos, o actual governo prevê introduzir portagens nesta via, dependendo do novo modelo de gestão da Estradas de Portugal. Como diz o povo português, “onde há fumo, há fogo”. E não foi por acaso que o Presidente da Câmara de Almeirim referiu, no último verão, em entrevistas a jornais regionais, que se estava a equacionar a implementação de portagens no IC3 como forma de acelerar a sua construção.
Sou a favor do modelo utilizador/pagador. Se utilizo uma via que me dá mais comodidade e mais segurança, devo pagar por isso. Mas, apenas e só, se existirem alternativas a essa via. Ora, nesta situação do IC3/veículos pesados/CIRVER, não creio que as Estradas Nacionais, nomeadamente a EN118 que atravessa Almeirim, sejam alternativas a um IC3 com portagens.
Por isso, considero que os autarcas dos concelhos directamente visados pela implementação das portagens no IC3 devem tomar uma posição sobre este assunto. E escolher o que será melhor para as populações que os elegeram e não cederem a políticas governamentais que, nos últimos tempos, apenas têm em conta o factor monetário.
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